Algoz

Em dia de noite célere
De dia ando devagar
Acordo flores com poesias
E faço ninar meu orgulho
Ouço tanto que vejo menos
De esguelha digo o que sinto
Digo que nada! Deixo dizer
Faço tanto quanto posso
Desprezo meu inimigo
Deparo com meu algoz
Cores belas, belas pessoas
Belas pessoas abjetas
Preciso parar!
Oh! Preciso parar
Me ajude parar!
Que nada
Beijo os pés de meu algoz
E sinto a falta da luz
Não paro
Nego
Renego
Chego a amar meu algoz
Me deixe! Suma! Desapareça!
Preciso de mim
Da lança que me apronta
Pronta pra dar fim
Preciso de luz
As vinte bateu vinte e um
Deu o recado do atraso
E nada de luz!
Preciso parar!
Preciso parar!
E nada de luz…

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